Eu sou MARIA, Rainha dos Céus e da
Terra.
Eu rendo Graças, e estou honrada por
seu acolhimento e sua Presença.
Assim, hoje, em seu tempo e em seu
espaço, eu venho ao seu encontro, viver com vocês Comunhão e União, na Paz e na
Graça.
Eu me regozijo por estar acompanhada,
eu também, por aquela que foi nomeada MA ANANDA MOYI, e que se exprimirá na
continuidade de minha intervenção.
Eu venho a vocês para Comungar, antes
de tudo, receber e dar esse Amor que é o que nós Somos.
E, sobretudo, após essa Comunhão,
dizer-lhes não o que eu espero de vocês nem o que vocês podem esperar de mim,
mas, bem mais, permitir-lhes, através de alguns conselhos, de algumas
reflexões, permitir-lhes ajustar-se ao mais próximo de sua Eternidade, durante
esse tempo.
Foi-lhes falado e, talvez, vocês tenham
vivido essa Dança da Vida, todo um cortejo e um conjunto de sinais em vocês,
como em suas vidas.
Eu não venho falar-lhes disso, eu venho
falar-lhes de virtudes do Silêncio.
Não do silêncio que se encontra no alto
de uma torre de marfim, fechado e trancado em si mesmo, mas desse Silêncio que
representa a acuidade da Consciência, a acuidade da Vida.
O Silêncio não é algo que seja,
unicamente, destinado a fazer calar – suas palavras, como suas ações ou seus
pensamentos ou, mesmo, suas emoções – mas é um estado de Recolhimento interior
que, qualquer que seja a agitação ou os momentos de repouso que lhes são dados
a viver, pode permitir-lhes, doravante, sair, ainda mais facilmente, eu diria,
do que lhes aparece como a linearidade do tempo que vocês vivem e a
inviabilidade desse tempo que se desenrola sob seus passos, sob seus olhos, em
suas lembranças e em seu futuro.
Tudo isso é impresso no tempo e no
espaço em que evolui sua consciência.
Ora, como vocês têm constatado, em seu
ritmo, ao seu modo, isso se apaga, isso desaparece do que vocês São, por
intermitência, por tempos mais ou menos longos, mais ou menos intensos.
Vocês devem, agora, aproveitar –
qualquer que seja a importância do que lhes foi dado a viver em sua vida (esses
momentos específicos que os nutriram e iluminaram do interior) – aproveitar
essas experiências e esses estados para que, quaisquer que sejam as
circunstâncias de sua vida, seja como indivíduo ou como Coletivo da humanidade
encarnada, para permitir-lhes, justamente, não mais depender de qualquer
passado, não mais depender de qualquer futuro: encontrar esse famoso Aqui e
Agora, de que o Arcanjo ANAEL falou-lhes, longamente.
Não para permanecer no Aqui e Agora do
Instante Presente, mas, sim, dar-se a si mesmos o presente de sua Eternidade,
tocá-lo, degustá-lo, vivê-lo com ainda mais intensidade, Alegria e Paz.
Ora, isso apenas pode produzir-se no
Silêncio.
E vocês sabem que esses momentos, que
se intensificam em vocês, devem tomar todo o lugar, todo espaço, toda a sua
vida, para restituí-los à sua Eternidade, a essa Paz Eterna.
É claro, existirão sempre, enquanto
esse mundo durar, tanto para vocês como para todos, enquanto ele não tenha
chegado ao seu termo, os prazeres, as lutas e os sofrimentos da vida encarnada.
Mas o que lhes é dado a lembrar-se e
viver – e, eu diria, melhor, reviver – e degustar, de algum modo, e
instalar-se, cada vez mais intensamente, no que vocês São, além desse corpo,
além, mesmo, dessa vida.
Isso quer dizer encarnar não mais,
simplesmente, sua vida, inscrita entre um momento chamado nascimento e outro
momento chamado morte, que darão sequência a outros momentos.
É aqui, aí, onde vocês estão, que tudo
acontece, e em nenhum outro lugar.
Mas, dizendo-lhes isso, não é, contudo,
que vocês devam negligenciar ou ignorar os Apelos, que lhes são próprios, da
Luz, do Amor, de sincronias, da Fluidez, de seus contatos, para muitos de
vocês, entre vocês, encarnados, e entre vocês e nós, porque nós nos aproximamos,
inexoravelmente, uns dos outros, e é nessa aproximação, nessa intensificação,
mesmo, que se encontram o Silêncio e a Paz, assim como a Plenitude.
Então, eu atraio sua atenção não tanto
sobre o desenrolar de sua vida, doravante, não tanto sobre o desenrolar da vida
na superfície deste planeta, nem mesmo sobre suas alegrias, nem mesmo sobre
seus sofrimentos, nem mesmo sobre os contatos que vocês possam ter com alguns e
algumas de nós (seja pela palavra, pela percepção, pela própria consciência).
É preciso aceitar ir além.
Há um ano, um dos intervenientes que
representa ele mesmo, mas, também, cada um de nós, havia evocado o princípio da
Refutação e, se posso dizer, as condições da Liberação.
Tudo isso lhes foi explicado, mostrado
e, certamente, vivido por vocês, em diversas ocasiões ou em uma única ocasião,
isso não faz diferença porque, assim que esse último véu é levantado, vocês
sabem, irremediavelmente.
Então, é claro, vocês puderam,
facilmente, observar que, quanto mais observam, e mais Vivem o que vocês São,
na Eternidade, mais esse mundo pode parecer-lhes, em suas contingências, em
suas limitações, como uma heresia.
E eu lhes responderei que vocês não
estão errados.
Mas isso, numerosas vozes, no curso de
séculos, deram-lhes a ver, a ler, talvez, a compreender e a aceitar que
existiam Dimensões da Vida que nada têm a ver com a vida desse mundo,
unicamente, mas que são, bem mais, a irrupção desse sobrenatural em seu
natural.
Ora, essa irrupção, hoje, para muitos
de vocês, faz-se cada vez mais intensa, cada vez mais evidente.
Coisa que, até o presente, apenas era
possível – pelo menos nessa última geração – a título individual ou, para
alguns seres que pareciam ter, de algum modo, visto do exterior, um destino
específico, um papel, talvez, de iluminador de caminho.
Hoje, talvez, vocês saibam que não há
nem caminho, nem estrada, e que tudo isso fazia parte de uma história, de um
evento coletivo, cujas causas são, é claro, ocultadas de vocês, em todo caso,
até o momento em que esse último véu é levantado.
Então, eu gostaria de atrair sua
atenção sobre o fato de que não é necessário nem compreender nem analisar, nem
mesmo saber, mas, efetivamente, Ser, inteiramente, o que a Luz dá a você, ou
seja, Você mesmo.
Dessa Atenção, que não é uma projeção
de sua consciência, mas, bem mais, uma Lucidez de cada instante.
Do mesmo modo que uma criancinha é
obrigada a portar toda sua atenção sobre sua marcha, para poder andar, do mesmo
modo, hoje, os períodos de Silêncio e o que vocês Vivem chamam-nos, cada vez
mais, a portar sua Atenção sobre esses fenômenos que, para muitos de vocês, são
novos e, para outros, talvez, mais antigos, mas cada vez mais intensos.
Isso não está aí para fazê-los recusar
o que quer que seja, mas, bem mais, para fazê-los integrar sua vida atual,
entre seus limites do nascimento e da morte, em um conjunto bem mais amplo, que
não compreenderia, unicamente, uma memória, um passado, um futuro, mas engloba
tudo isso.
E vocês sabem, para instalar isso é
preciso aceitar nada ser.
Na Humildade, na Simplicidade, tais
como foram desenvolvidas por TERESA, por GEMMA e por outras Estrelas.
Hoje, vocês podem soltar nossas mãos,
podem – se posso dizer – andar sozinhos.
Nós estamos em vocês.
Então, é claro, durante esse período de
aprendizado, foi muito feliz e muito agradável comunicar-se conosco de
diferentes modos, e nós o havíamos anunciado.
Inúmeras vozes exprimem-se, hoje, para
retransmitir o que nós lhes dizemos.
Mas o que nós lhes dizemos não são,
unicamente, palavras, nem frases, nem conceitos, mas, bem mais, um estado.
E esse estado predomina sobre toda
sensação, sobre toda percepção, sobre toda explicação, sobre toda antecipação e
sobre toda projeção.
Quanto mais vocês estiverem em
ressonância, se posso dizer, com o que vocês São, e não mais, unicamente, na
percepção de nossos contatos ou dessa Dança de Vida (que foi nomeada a Onda de
Vida ou a Onda do Éter), tornar-se ela, é claro, mas não limitar-se, aí
tampouco, a ela.
Essa aquiescência é sua Liberdade.
Ela assinala, em vocês, a ausência de
resistências.
Eu voltarei, simplesmente, sobre alguns
elementos que lhes haviam sido dados há algum tempo, pelo bem amado João, ou
SRI AUROBINDO, concernentes ao Choque da Humanidade, essas famosas cinco etapas
que deviam engrenar-se, uma após a outra.
Vocês as têm vivido de diferentes
modos, ou não, mas, hoje, nesse Silêncio que se instala, cada vez mais, vocês
têm a ocasião única, de algum modo, de concluir isso.
Transfiguração para alguns, essa
Ressurreição para outros, essa Metamorfose.
Ela se conclui, eu diria, sob os seus
olhos, em sua carne, por toda a parte sobre esse mundo, com mais ou menos
resistências (que, como vocês sabem, são vãs), tanto em vocês como para o
conjunto do coletivo da humanidade.
Há outro coletivo, que foi chamado o
Coletivo de Um, ou Coletivo dos Filhos da Lei de Um.
Isso não concerne aos Irmãos e Irmãs
que estariam mais Despertos, mais adiantados em um caminho que não existe, mas
eles estai aí, simplesmente, para mostrar-lhes que eles soltaram, talvez, antes
de vocês, os próprios medos, soltaram as próprias resistências.
Que eles seguiram até o Sacrifício da
própria pessoa, para aceder ao que está além da pessoa.
Então, é claro, nesses casos, a
comunicação, a Comunhão, a troca é mais fácil.
Mas para vocês, Coletivo dos Filhos de
Um, que têm vivido, de diferentes maneiras, esses momentos, esses instantes e
essas experiências, é preciso, hoje, prestar sua Atenção para não mais observar
o que se desenrola: de algum modo, acolhê-lo, deixá-lo trabalhar, como a Luz
trabalha em vocês, mas, também, ao nível de sua própria consciência – qualquer
que seja, como diria BIDI, seu ponto de vista.
Vocês não estão mais nos tempos da
Comunhão ou da União e, mesmo, da Dissolução.
Vocês entraram, realmente, nos tempos
de sua Ressurreição, Ressurreição individual e, é claro, coletiva.
Mas na trama do tempo desse mundo,
vocês não têm, todos, o mesmo Tempo, mesmo se descontem o mesmo tempo, em
relação aos seus dias, meses e anos, seu relógio interior e seu tempo interior
nem sempre estão em acordo com o tempo exterior.
Mas, além desses tempos que se
desenrolam, e desses espaços que se desdobram segundo seus sentidos, há outra
coisa.
No momento em que, se já não foi feito,
você tiver mais facilidade para dizer: «eu sei», é o instante em que, em você,
não se apresenta mais qualquer questão, qualquer interrogação, qualquer dúvida.
Então, é claro, nos tempos mais
antigos, isso podia ser chamada a fé, que, certamente, com o Amor e a
Esperança, eram as virtudes as mais importantes para «ir para».
Mas, hoje, esse mundo não «vão para»,
ele se torna a própria Eternidade.
E isso apenas pode fazer-se de um ponto
de vista que eu qualificaria de ilimitado, que abraça, sem restrição e sem
resistências, o conjunto de sofrimentos e de alegrias da Terra, para superá-los
e Transcendê-los, e reencontrar essa famosa Morada de Paz Suprema, Shantinilaya,
aí, onde tudo é pleno e vazio ao mesmo tempo.
O que quer dizer que, durante esse
Silêncio, nesse tempo que se desenrola ainda, em sua vida e na vida desse
mundo, vocês vão encontrar-se face a face consigo mesmos, é claro, mas face a
face aos dois tempos e aos dois espaços: o tempo linear e o espaço
tridimensional, o Tempo que eu qualificaria – na falta de outro termo – de
Tempo fora do tempo, e de Espaço indefinido.
Porque essa indiferenciação da própria
consciência pode parecer, do ponto de vista da pessoa – tanto limitada como
estabelecida no Si – como um abismo.
Essa porta, essa famosa Porta Estreita,
aquela que lhes foi evocada durante o ano anterior, está bem aberta.
Mas é apenas você, como sempre, que
pode cruzá-la.
E não há múltiplos modos de cruzá-la: é
deixar todo o lugar para sua Eternidade, como Filho Ardente do Sol, Filho da
Eternidade e Eternidade, você mesmo.
Esses momentos que se abrem, em seu
espaço linear de tempo, são momentos abençoados porque, a cada dia, vocês
constatarão não mais a intensidade das Vibrações ou de suas possibilidades,
mesmo, de consciência, mas, bem mais, um estado a nenhum outro similar.
E, se vocês não o viveram e, no
instante em que o viverem, vocês poderão, então, dizer-se: «então era isso».
Mas, enquanto exista a mínima questão,
vocês não poderão dizer «então era isso»: para isso, é preciso, eu diria,
render as armas, as armas do sofrimento, as armas do prazer.
O que não quer dizer, é claro, segundo
suas vidas, de momento ainda, não ser afetado, não sofrer, não ter prazer, mas
apreender e viver que vocês nada São de tudo o que se desenrola de suas dores e
de suas alegrias, aí onde vocês estão, mas que vocês são amplos, além de
qualquer possibilidade de percepção, amplos, além de qualquer possibilidade de
sua consciência, mesmo no Si, como dizem nossos Irmãos e Irmãs orientais.
Assim, o Silêncio vai favorecer isso em
vocês, essa última descoberta que os fará dizer, quando isso for consumado (se
já não foi feito), que, de fato, não havia qualquer descoberta.
E que, simplesmente, o Silêncio
permitiu a instalação da Eternidade, porque as condições humanas, como cósmicas
e Galácticas, são sincrônicas com isso.
Tudo isso lhes foi larga e amplamente
explicado, mas a explicação não os fará, jamais, dar o primeiro passo.
A Onda de Vida tem acompanhado vocês,
pela Dança, com alguns elementos que lhes foram comunicados por Melquisedeques
que não tiveram, ainda, a ocasião de exprimir-se por nossas diversas
intervenções junto a vocês (seja nos novos canais e aqueles que se descobrirão,
ainda, nos dias que vêm).
Mas vocês constatarão, também, que,
quaisquer que sejam os aportes e os suportes que lhes são trazidos pelos Irmãos
e Irmãs de outras Dimensões ou pelos Irmãos e Irmãs de sua dimensão, quaisquer
que sejam suas relações ou seus desacordos que, em definitivo, o último sim
apenas pode ser realizado por você mesmo.
Então, é claro, as circunstâncias desse
mundo são, e tornar-se-ão, eu diria, cada vez mais delicadas.
Mas qual importância, para vocês,
quando tiverem levantado esse último véu?
Qual importância quando é vivida, para
além da consciência, a Eternidade, enfim?
Outras palavras foram empregadas.
Elas foram empregadas para
estimulá-los.
Eu lembro que, frequentemente, foi
feita referência à cena de teatro, de ilusão, de Maya e, no entanto, para ainda
inúmeros de vocês, é a única realidade na qual vocês estão inseridos, eu diria,
de maneira mais ou menos permanente.
Isso vai mudar, cada vez mais
rapidamente, em sua velocidade, em seu ritmo, segundo, eu repito, suas
capacidades para não mais resistir.
Porque aquilo a que vocês resistem
reforça-se nesse plano de vida, e limita sua Eternidade.
Então, o que fazer?
Qual técnica, qual respiração, qual
movimento?
Qual Entidade de Luz, qual Irmão ou
Irmã encarnada pode vir ajudá-los?
Eu lhes responderia: absolutamente
ninguém.
Absolutamente nenhum de nós, como
absolutamente nenhum de seus Irmãos e Irmãs encarnados.
Porque tudo isso se realiza só.
E, eu repito, eu não lhes peço nem os
aconselho a ir ao algo de uma montanha ou a uma ilha deserta.
Mas, efetivamente, encontrar essa
solidão, em si, através do Silêncio, quaisquer que sejam os barulhos ou
agitações de seu mundo ou de sua vida.
Façam essa experiência.
Aceitem, eu diria, jogar esse jogo.
Considerar, de algum modo, o
impensável: que vocês São o único Criador.
Na Humildade e na Simplicidade.
E, muito rapidamente, durante este
período de tempo que vai levar-nos ao nosso dia de Silêncio.
É claro, eu não lhes peço para não
pensar, não agir, não viver esse mundo.
Mas apreendam, efetivamente, que no
Silêncio encontra-se a totalidade dos Mundos, a totalidade das Criações, como
do Incriado.
Cabe a vocês, enfim, tornar-se o Alfa e
o Ômega, o Caminho, a Verdade e a Vida; reconhecer-se no Filho Ardente do Sol,
que pode dizer que é tanto o Sol que aquece esta Terra como o Sol de seu
Coração que não, unicamente, mantém sua vida nesse mundo, mas a Vida de todos
os mundos que estão, também, em vocês.
Então, esse último passo não é, ainda,
uma Reversão a mais ou uma etapa adicionada.
É, simplesmente, o que vocês têm a Ver,
não com os olhos – isso também lhes foi explicado – não para sentir, não para
conscientizar-se, mas, simplesmente, para aquiescer, para acolher: sua
Eternidade.
Aí está a Ressurreição, a sua, mas,
também, para o coletivo do humano.
Vocês constatarão, aliás, facilmente,
que qualquer que seja o elemento ou o evento que os afetar, necessariamente –
qualquer que seja, aliás – vocês verão, muito rapidamente, que têm um recurso
novo.
Esse recurso é sua Eternidade.
Não como sonho ou pensamento ou
evolução, mas, sim, a certeza, cada vez mais ancorada, no campo de sua
consciência, como na Centelha de sua Divindade que, de alguma forma, essa
Divindade vai tornar-se cada vez mais real, e bem mais real do que seu tempo
efêmero sobre esta Terra.
Vivendo isso, vocês constatarão, nesse
corpo, que tudo isso não tem mais qualquer sentido, se não é aquele de revelar
o Amor que vocês São.
E compreender, enfim, que há apenas o
Amor.
E que todo o resto são apenas
projeções, mais ou menos idealizadas, mais ou menos em falta de Amor, mas como
o Amor pode faltar a ele mesmo?
Se não é, simplesmente, por erros.
Erros que foram tidos por válidos, e
que permitiram experimentar, se se pode dizer, alguns estados limitados da
Criação e do Incriado, mas que, em definitivo, nada de tudo isso pode
concernir-lhes.
E quanto mais sua Eternidade surge, se
posso dizer, mais se tornará fácil a você afirmar-se e ancorar-se nessa
Realidade.
É desse modo, e desse modo, unicamente,
que vocês não serão mais tocados pelos véus da ilusão, quaisquer que sejam ou
qualquer que seja a aparência deles, quer a aparência seja a alegria, o
sofrimento, a Vibração ou a expansão da própria consciência.
Um Dia novo levanta-se, e nós esperamos
e sabemos que cada vez mais numerosos de vocês, vão Despertar.
Não por experiências, não mais por
pequenos toques, mas de maneira, por vezes, abrupta, que implica profundas
reorientações.
Não de suas vidas, mas de sua própria
consciência, que confina e toca nas próprias fronteiras da consciência.
E, empregando essa imagem, quanto mais
vocês se aproximarem disso, mais estarão na Paz e mais estarão na Vida.
Mesmo se o que apareça como efêmero
morra para vocês ou para o conjunto do coletivo humano.
Porque, naquele momento, vocês já
estarão inseridos, se posso dizer, nessa Eternidade e, nessa Eternidade, não há
mais tempo, mais espaço porque, de qualquer forma, vocês Transcenderam.
A Eternidade desvendou-se.
Eu diria, mesmo, que ela está de volta
à sua consciência e à desse mundo.
Dia 18 desse mês, em uma semana, eu me
comunicarei, verdadeiramente, com cada um de vocês que se dê o trabalho e o
esforço disso.
Esse trabalho, esse esforço é,
simplesmente, uma aquiescência.
Não o considerem como algo de doloroso,
mas vigiem esse Silêncio, porque vocês ali me encontrarão, e vocês ali se
encontrarão.
Nós não teremos mais necessidade de
palavras, de Comunhão, de União, de mensagens, de Dissolução do que quer que
seja porque, naquele momento, vocês saberão.
E, se isso não for, naquela data,
facilitador, será, talvez, antes, nessa linearidade, talvez, depois.
Mas lembrem-se de que, progressivamente
e à medida que vocês forem cada vez mais numerosos a acolher-nos, a reencontrar
sua Eternidade, mais o movimento será (como vocês dizem?) cada vez mais rápido,
cada vez mais amplo, cada vez mais estendido, tanto para vocês como para todos
os outros, que são apenas você mesmo, em outros estágios e em outros estados.
Dito de modo mais figurado: do grão de
areia ao conjunto das galáxias não há qualquer espaço, não há qualquer tempo,
porque tudo está no mesmo Amor.
Mesmo se a diferenciação e o
distanciamento possa fazer aparecerem variáveis, diferenças, mensuráveis e
quantificáveis, apreendam, efetivamente, que isso pertence a certa fixidez.
Porque a medida de um grão de areia de
uma estrela, de um grão de areia de um planeta a uma estrela que o aquece
obedecerá, sempre, a constantes, a variáveis que se reproduzirão no tempo,
contudo, o que vocês São não está sujeito a isso.
Acolham o Silêncio, quaisquer que sejam
as circunstâncias, para reencontrar o Amor que vocês São.
O Amor não se acompanha de reflexões,
de cogitações, de interrogações ou de suposições, de medos ou de esperanças.
O Amor É.
E, se você é Amor, você É, também.
E, quando esse véu último é levantado,
após a Passagem da Porta Estreita – que não é, unicamente, a Passagem da Porta
Estreita, mas, bem mais, eu diria, a instalação eterna de sua própria
Eternidade – o que é que o efêmero pode, ainda, aportar, tanto como alegrias
como dores?
Vocês saíram da ilusão, naquele
momento.
E vocês viverão, se já não foi feito, o
fato de ser Liberado Vivo.
Naquele momento, vocês não poderão mais
considerar outra coisa que não sua natureza, que é Amor.
Todo o resto aparecer-lhes-á cada vez
mais fútil – não colocado de lado, porque desaparecera por si só.
Quanto mais vocês forem numerosos a
elevar-se no Canto do Amor e da Unidade, de sua Presença e de sua Ausência,
isso se faz naturalmente.
Aí está a Graça do Amor, a Ação de
Graça, que não os fará, unicamente, interrogar sobre a linearidade desse tempo
e a ação/reação, e o que vocês nomeiam, sem compreender, verdadeiramente o
sentido disso, o livre arbítrio.
Porque, naquele momento, vocês estarão,
inteiramente, determinados, inteiramente Livres: aí está a Graça.
Ela não está em uma liberdade de
escolha, uma liberdade de decisão, uma liberdade de caminho, uma liberdade da
vida nesse mundo, mas eu lhes falo da verdadeira Liberdade, aquela do Amor.
Todo o resto são apenas limites, todo o
resto é apenas sofrimento, em definitivo.
Enquanto aí há essa Paz, que nós, umas
e outras, entre minhas Irmãs, temos tentado exprimir ao mais exato e ao mais
próximo.
Resta a vocês, agora, vivê-la, completa
e definitivamente.
Então, a Ascensão, que inúmeros de
vocês vivem, ou viveram, tornar-se-á, de algum modo, cada vez mais aparente, e
premente.
Na Graça do Amor, na Graça de sua
Presença e de sua Ausência ao efêmero.
Eu sou MARIA, Rainha dos Céus e da
Terra, e eu estarei com vocês, em vocês, e eu serei vocês, mas bem mais do que
isso.
Cabe a vocês vivê-lo.
Eu lhes digo, portanto, até já.
A cada dia, a cada instante, cada
espaço de sua vida será preenchido de Vida, aquela que é Eterna.
Aí está a única Verdade.
De nossos Reencontros nasceu uma
Esperança; de nossos Reencontros nasceu um Despertar; de nossos Reencontros
nasceu uma Liberação.
É tempo, agora, de instalar a Liberdade
do Amor, que é nossa natureza.
Eu sou MARIA, Rainha dos Céus e da
Terra.
Eu lhes digo até sempre, a cada sopro,
aqui e alhures.
E eu terminarei por essas palavras: nós
somos UM, não como afirmação, mas como Vivência.
Como única Lei Verdadeira e Eterna, que
sai do âmbito das experiências limitadas e ilimitadas de toda Criação.
Eu os abençôo.
Eu deixarei o lugar, em alguns minutos,
para MA ANANDA, que virá prosseguir uma intervenção que ela realizou há alguns
anos, concernente à Reversão da alma e à Reversão final da alma para o
Espírito, nesses momentos privilegiados de sua vida e da vida desse mundo.
Amor e Luz a cada um de vocês; Amor e
Luz a cada um de nós.
Até sempre e até já, eu os Amo.
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