Eu sou OSHO.
Eu venho animar este momento onde, juntos, nós iremos fazer a Fogueira,
o Fogo da Alegria no qual eu os convido para jogar tudo o que atravanca a sua
Casa...
Eu começo a maioria das minhas intervenções dizendo a vocês: “Já que é
preciso um nome, eu sou OSHO.”.
Então, eu lhes proponho para lançarmos na Fogueira os nomes pertencentes
às pessoas, porque vocês não são isso...
De onde eles vêm, os seus pensamentos jamais são os pensamentos de
vocês.
Joguemos na Fogueira, no Fogo do Coração, o conceito de pensamentos que
pertenceriam a vocês, que seriam oriundos, de alguma maneira, da sua
inteligência.
Os pensamentos estão bem presentes, mas eles não procedem de nada disso.
Coloquemos neste Fogo da Alegria todas as emoções que vocês aí ainda
arrogam, e que, na realidade, apenas vêm percorrê-los.
Vocês são E-TER-NOS.
O Eterno não tem qualquer ligação com o efêmero, o Eterno pode se vestir
de uma impressão de efêmero, mas isso não muda a sua qualidade de Eterno.
A Eternidade não é uma consequência do efêmero.
A Eternidade está colocada fora do seu tempo linear.
Então, se vocês quiserem, nesse grito de Alegria, lancemos na Fogueira o
efêmero, permitindo assim que ele venha nutrir o Eterno, presente a cada
instante.
No Fogo, o que vocês vêm colocar glorifica a sua Eternidade, glorifica o
UM reencontrado.
Neste Fogo solar, vamos depositar a crença de que este corpo é o seu
corpo.
Ou então, encontrem o “eu” a quem pertence este corpo, mas não fiquem
contemplando o que vocês não são, fazendo-os crer que vocês são isso...
No Silêncio, além da agitação do seu mundo, transformemos este corpo,
hoje talvez ainda o templo do ego, a fim de construir o Templo do UM no seu
peito.
O Fogo vem trazer-lhes a Alegria, a Leveza.
Nada é tão leve que não se apegue mais a alguma crença, mantendo-os em
meio à Ilusão.
Então, vivam alegremente...
Venham dançar comigo ao redor deste Fogo da Alegria...
... Silêncio ... Efusão ...
Observem na sua Verdade, sem fingimento, sem concessões, tudo o que
vocês procuram conservar, porque é exatamente isso que vem bloquear a Porta,
atrás da qual KI-RIS-TI está.
Então, com a maior vigilância, procurem sem se culpar, com toda Leveza,
eu diria até mesmo se divertindo, tudo o que vocês ainda estão conservando.
Há em vocês alguma pessoa?
Toque, toque, toque, eu venho bater à Porta.
Ela não vai se abrir se ninguém tentar abrir.
Enquanto houver alguma pessoa, mesmo se ela procurar se tornar a menor
possível, mesmo se ela procurar parecer discreta em um canto, este canto não
permite a instalação d’Aquele que vem fazê-los ressoar a Luz.
Então, quando eu fizer toque, toque, toque à sua Porta, se houver alguém
para me responder, encontrem esse alguém, porque vocês não são isso, e esse
alguém é a árvore que se esconde na floresta, que se esconde na montanha, que
se esconde no Sol.
Vocês têm a opção de viver bem pequeno na Verdade, e muito grande em
meio ao seu ego.
Mas mesmo tornando-se bem pequeno, vocês estão muito longe da Humildade.
A Humildade os convida para reconhecer que tudo é Graça procedente do
UM.
Tornar-se muito pequeno é ainda achar que esse pequeno que vocês são,
pode intervir, pode optar no Plano Divino.
Vejam um pouco a aberração, porque mesmo se vocês se tornarem muito
pequeno, mesmo se vocês passarem o tempo tentando fazer o que é preciso, vocês
se colocam em meio ao UM como querendo mudar o fluxo do UM, o fluxo da Luz,
achando que isso é importante.
A verdadeira pequenez neste mundo consiste em desaparecer.
Eu não falo, evidentemente, de uma morte física, isso nada tem a ver,
mas desaparecer da personalidade, deixá-la dissolver-se em meio a essa Fogueira
que nós construímos.
Então, se ainda existir alguém atrás da Porta, eu voltarei amanhã, a fim
de propor novamente a Dança do Fogo...
Até lá, eu os convido para procurar esse alguém, sem deixar se enganar.
Vocês têm apenas um dia para estar em vigilância total, a fim de
encontrar esse alguém.
Não se deixem distrair.
Esta é a minha proposta.
Como sempre, vocês têm a inteira liberdade.
Mas, o que são vinte e quatro horas de vigilância em comparação com uma
Eternidade reencontrada?
É agora que vocês precisam encontrar a Verdade no que vocês são
realmente.
Jamais haverá outro momento senão este, aberto, permanente...
Eu lhes digo, então, até amanhã, do meu Fogo ao seu Fogo, Unidos no
mesmo Fogo.
Até amanhã.
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