Bem, caros Amigos, estou extremamente contente por reencontrá-los e ver
que há, aqui, alguns que eu conheço, ou porque me transmitem, ouvem-me,
recebem-me, ou porque me conheceram em minha carne.
Eu lhes transmito, como de hábito, todas as minhas bênçãos neste dia em
que os Anciões estão reunidos, como vocês sabem.
Vocês tiveram certo número de informações que lhes foram dadas e que eu
estou com vocês, pelo prazer de estar com vocês e, sobretudo, para ver se vocês
têm, eu diria, de algum modo, interrogações no interior de si, coisas que, para
vocês, permanecem, talvez, importantes a compreender e a viver.
Então, sem mais tardar, eu lhes transmito a palavra, e vamos escutar o
que vocês têm a perguntar-me.
Em todo caso, agora e já, eu rendo graças a vocês todos que me escutam,
que me recebem, e para alguns de vocês, retransmitam, da maneira a mais fiel
possível, o que eu tenho a dar-lhes durante este período.
Então, agora, a palavra está com vocês.
Qual é o papel dos
Melquisedeques galácticos?
Os Melquisedeques galácticos é uma expressão.
Vocês talvez saibam, se têm seguido o folhetim, que existe, em cada
Sistema Solar confinado por forças arcônticas, nós temos encontrado uma espécie
de estratégia, como se diz, de maneira a restabelecer, nesses sistemas que
foram confinados, restituir a Liberdade.
Aqueles de vocês que tiveram, talvez, a ocasião de ler o que lhes
transmitiram os Intraterrestres, foi feita referência, há vários anos, do
funcionamento das vinte e quatro consciências em uma consciência unificada.
Por que vinte e quatro?
Eu não vou voltar ao assunto, mas digamos, simplesmente, que o fato de
estar organizado em vinte e quatro consciências, que retransmitem e canalizam,
elas também, a própria consciência, permite recriar uma unidade de consciência
funcional.
Isso não corresponde, sobretudo nessas Assembleias de Anciões, a uma
dissolução da consciência exteriorizada em uma forma porque, justamente – e
isso eu o disse em várias reprises – mantivemos não uma pessoa, mas uma
individualidade portadora de nossa essência, para reuni-las através dos quatro
Elementos e um quinto Elemento que é o Éter, ou seja, restituir ao Éter
rareficado da Terra, através de um modelo vibratório, um modelo de consciência,
ou seja, facilitar a liberação, se posso dizer, do confinamento.
Os Melquisedeques galácticos nada mais são do que o conjunto de vinte e
quatro consciências que trabalharam em um sistema ou em outro – ou que
trabalharão naqueles que restam a liberar – para criar, de algum modo, o que
lhes disse Cristo, ou seja, o Reino de Cristo, ou seja, estabelecer a Unidade
na diversidade, ou seja, restabelecer a verdade do Amor, restabelecer uma
consciência que não é mais fragmentada, separada.
Isso se realiza através de um duplo movimento que é, ao mesmo tempo, um
movimento de retransmissão e, eu diria, da consciência individual de cada um
dos vinte e quatro Anciões para um receptáculo comum, que cria, portanto, uma
energia de vinte e quatro facetas, que poderia corresponder ao que se chama o
diamante ou o prisma.
É o melhor modo de reconstruir – eu diria – uma chave que vai permitir a
essa assembleia, mas, também, a vocês todos sobre esta Terra neste momento,
restabelecer sua Realeza, ou seja, sua Liberdade, como o exprimiu CRISTO e como
o disseram os outros intervenientes desta noite.
Vocês têm sido preparados já há muito tempo, mas, se estiveram atentos
ao que lhes foi dado, de algum modo, desde o início deste mês de novembro,
vocês constatam que há um apelo extremamente vibrante a manifestar, a
concretizar, aí onde vocês estão, no lugar em que vocês estão, esse princípio
de Cristo que é esse Amor e que os faz reencontrar, uma vez que Ele dizia: «eu
e meu Pai somos Um».
Portanto, se você diz, você também, «eu e Cristo somos Um», você volta a
fundir-se, de maneira, talvez, mais importante e maior, com o que você É, em
Unidade e em Verdade.
O que quer dizer que, através desse instante e dos instantes seguintes,
você vai, de algum modo, agrupar-se, reunir-se.
É por isso, também, que lhes falam de agrupamento, de reagrupamento,
porque, realmente, vocês tenham, talvez, certamente, constatado, entre si,
assim que sejam dois e não estejam na superficialidade de uma interação, o que
é que acontece?
Suas vibrações, em especial nas novas frequências dos novos corpos, no
chacra do Coração, por vezes, também, na Onda de Vida, por vezes o Kundalini,
por vezes a Coroa radiante da cabeça põem-se em uma Vibração muito mais
afinada, sem nada fazer, sem vontade alguma e sem qualquer projeção,
simplesmente, porque vocês estão reunidos nesse Silêncio e nessa Dança e nessa
Evidência, se querem, do que representa essa unificação do conjunto de
consciências.
Ela começa por círculos concêntricos, como a pedra que se lança na água
e que cria uma onda e que se propaga assim, com ondas sucessivas.
Os Melquisedeques galácticos juntaram-se, portanto, de algum modo, aos
Melquisedeques que estão no trabalho agora – desde as primeiras descidas do
Espírito Santo e logo após – para levar a efeito o que nós fizemos, todos
juntos, durante todos esses anos.
Agora, há, devido à reintegração iminente de sua consciência no
Ilimitado – em todo caso, no que é sua Vibração, suas escolhas ou sua
experiência a realizar, ou suas experiências a realizar – é, muito exatamente,
o que se produz, agora, eu diria, em outra oitava.
Não é mais limitado aos vinte e quatro Anciões, aos sete Arcanjos ou aos
doze Arcanjos, não é mais limitado às doze Estrelas.
Mas, como vocês, talvez, já constatem em seu corpo, quando de algumas
experiências, é o conjunto de tudo o que constitui sua consciência e o conjunto
de células de seu corpo que se põem, agora, nessa Vibração Unitária.
É, talvez, o que vocês percebem, de diferentes modos, seja em seus
alinhamentos ou nos momentos em que Cristo está presente, em que Maria está
presente, em que o Canal Mariano é preenchido de uma presença, como seu
Coração.
É exatamente o sentido dessa convergência harmônica e unitária entre uma
assembleia dos vinte e quatro Anciões daqui, sua assembleia por toda a parte
sobre a Terra e, também, as outras consciências de outros sistemas solares
confinados, dos vinte e quatro Anciões que desempenharam esse papel, mesmo se,
hoje, para sistemas que já foram liberados há muito tempo, essas vinte e quatro
consciências tenham se dissipado, no sentido de uma consciência unificada, e
rejuntou, cada uma, as próprias vibrações, suas Moradas estelares ou Moradas de
Eternidade ou o Absoluto; você decide.
Mas há, efetivamente, cada vez mais, um fenômeno de convergência.
Essa convergência, ilustrada pelos Anciões, produz-se em todos os níveis
de suas células, de suas consciências fragmentadas ou unitárias, no Sistema
Solar, em sua totalidade.
É uma ressincronização, um realinhamento que se traduz por esse famoso
basculamento de que lhes falamos muito longamente.
Aí está.
Outra questão?
Qual é a função do
desenvolvimento das Asas etéreas?
Para que servem as asas?
Para cavar ou para voar?
Uma asa, por definição, serve para voar, para deslocar-se, não
unicamente no espaço ou nos ares, mas, também, e sobretudo, nas ilusões das
linhas temporais para, aí também, provocar uma convergência.
Então, é claro – como foi dito há mais de uma semana, eu creio, há dez
dias – como eu lhes disse, não vou desenvolver todos os circuitos vibratórios
que vocês percebem em si, através do Canal Mariano, através das portas Unidade
e AL, através dos pontos KI-RIS-TI, através das vibrações que vocês sentem no
ponto KI-RIS-TI das costas, ligado, em ressonância, com algumas Estrelas.
Tudo isso converge para essa reunificação da consciência.
As Asas etéreas são um meio de deslocar a consciência e não, unicamente,
esse corpo, é claro; elas não têm necessidade de fazê-lo voar, hein? Vocês não
são como Ícaro.
Vocês voam em consciência, na ultratemporalidade, na Existência, mas,
também, para aqueles cuja realidade seja estabelecer-se, talvez, no Absoluto,
mais facilmente.
Mas, como outros lhes disseram, se eu tomo, por exemplo, Bidi, há mais
de um ano agora, as manifestações Vibratórias, quaisquer que sejam, são os
testemunhos dessa convergência e dessa reunificação.
Mas, quando você está reunificado, quando está, totalmente, na
transparência, na nudez, como lhes disse Cristo há pouco, então, naquele
momento, todos esses circuitos fundem-se no Silêncio, na Dança imóvel daquele
que se mantém ao Centro.
E, aí, você cruza, de algum modo, isso o ajuda a cruzar a Última
Passagem, ou seja, a Última Porta que, eu o lembro, foi preparada, como eu
disse há dez dias, há mais de trinta anos (quase).
Portanto, o ciclo de trinta anos, que se conclui agora, viu o
aperfeiçoamento dessa obra que, agora, efetivamente, e segundo os dizeres do
Arcanjo Jofiel há vários anos: vocês entraram, diretamente, na Obra do Branco,
ou seja, no sucesso do processo alquímico que corresponde, ao mesmo tempo, à
vivência do corpo, à vivência da consciência e à vivência, tanto do Sol como do
Sistema Solar.
Portanto, as Asas etéreas são feitas para voar, mas não voar com esse
corpo, mesmo se alguns o tenham feito como, por exemplo, Padre Pio, ou como
Santa Teresa D’Ávila.
Mas tudo isso, como diria Bidi, é o teatro e o cinema.
A finalidade não essa, é claro.
É reencontrar todas as dimensões temporais e espaciais, o que nós
chamamos a multidimensionalidade, que é nosso estado natural, de todos.
Outra questão.
E eu esclareço, também: enquanto havia Cristo, como o movimento do Amor,
e vocês encontram a mesma coisa junto ao conjunto de nossos Irmãos Orientais,
que se exprimiram através dos diferentes Canais ou através de suas vivências no
curso do século vinte, o Si, a Existência como o Absoluto, aliás, nós temos
dito, inumeráveis vezes, que nós estávamos no interior de vocês.
Se nós estamos no interior de vocês, e se o mundo está no interior de
vocês, por que é que vocês excluiriam quem quer que seja ou o que quer que seja
do mundo?
Por que é que vocês subtrairiam o que quer que fosse do Amor?
O Amor é inclusivo.
Ele não é pessoal, mesmo se você tenha um problema pessoal com alguém,
acolha-o em você.
Cristo, por exemplo, quando de Sua passagem sobre a Terra, expulsou os
demônios.
Ele os pôs em animais, mas jamais Ele condenou, a não ser os mercadores
do templo (aquele que abrigaria algo que não era luminoso).
Ele, simplesmente, transpôs para outro lugar, mas não destruiu o que
quer que fosse na alma eterna, no Espírito.
Ao contrário, Ele liberou o Espírito.
E se você acolhe em si mesmo o pior – do que você poderia chamar,
segundo a personalidade – de um mau rapaz, o que é que você vai fazer?
É claro, se você está no ego, você vai sofrer.
Mas se você abriu, ainda que apenas um pouquinho só, a porta de seu
Coração, razão a mais se você a abriu mais, o que vai acontecer?
Você remete algo, que é ligado a uma personalidade, que exprime alguns
sofrimentos, ao interior de si.
Portanto, você vai fazê-lo transmutar, não por você enquanto pessoa, mas
pelo que está aí, no Coração.
E hoje, o princípio de comunhões, de fusões, de dissoluções, do reencontro
de casais monádicos etc, etc, são apenas convites para a Unidade.
Você não pode dizer-se na Unidade e passar seu tempo a ver o bem e o
mal.
Era muito importante, como se aprende na escola, fazer a distinção entre
uma coisa e outra coisa.
Poder-se-ia chamar isso a discriminação.
Se é mais positivo, vai-se chamar a isso o discernimento.
Mas, a partir do instante em que você discerne, dá-se conta do bem e do
mal, para o Coração, o que acontece?
Você fecha, tão seguramente seu Coração, como se você plantasse uma faca
no Coração dessa pessoa.
Então, se você está acima, e se reencontrou Maria, se reencontrou uma
Estrela se reencontrou os Anciões, um Arcanjo, se suas Coroas Radiantes estão
abertas, são elementos de transmutação.
Os seus, é claro, de sua própria elevação, se posso dizer, mas, também,
a ocasião de comungar e de fazer entrar em manifestação a Graça.
Porque, se você permanece no bem e no mal, você permanece na ilusão.
Você mantém quimeras.
Quando eu estava encarnado, é claro, eu expulsava os demônios.
É claro que, às vezes, eu afugentava seres humanos, porque eles eram um
pouco enervantes.
Mas jamais, jamais, no momento em que eu expulsava, como Jesus com os
mercadores do templo, eu emiti o mínimo pensamento negativo para esses seres.
Eu os acolhia em meu Coração, ao mesmo tempo dizendo a eles para
afastar-se, mas isso vocês não podiam ver.
Hoje, cabe a vocês fazer a experiência disso.
Compreenda, efetivamente, que seu pior inimigo no plano da personalidade
está, também, inscrito no interior de si.
E o Amor-Cristo, o Cristo-Rei que vem, talvez, acariciá-lo, tocá-lo,
abraçá-lo, manifestar-se a você ou Maria, eles não dizem outra coisa além
disso.
Foi o desvio das Igrejas que perpetuou, de algum modo, essa ilusão de
combate.
O combate de Luz não é um combate, é uma integração, é um desvendamento,
é uma iluminação.
Não é rejeitar.
Você pode rejeitar a personalidade de quem quer que seja, sobretudo, se
ele amaldiçoou algo, que não é agradável, mas no mais profundo de seu Coração,
não confunda a ação da personalidade e a ação do Coração.
Não há, necessariamente, coisas que vão ao mesmo sentido.
O importante é, sobretudo, não dizer «eu o amo» a alguém e enviar-lhe
uma faca no Coração.
O importante, mesmo se você diga a alguém suas verdades, isso concerne
apenas à pessoa, apenas a uma história, como você.
Mas, além disso, o que há nesse Coração.
A mesma coisa que você: Cristo.
Portanto, você é, hoje, mais do que nunca, talvez, confrontado aos seus
próprios desafios.
Mas não é nem uma punição nem nada.
É apenas para fazê-los tomar consciência da realidade disso.
Eu não lhes peço para enviar Amor àquele a quem vocês querem levar o
punho na cara.
Ponham o punho na cara simbolicamente, é claro,
Mas amem-no, acima de tudo, integrem-no em si, porque isso não é nada
mais do que você.
É fácil falar de Unidade, mas você deve pô-la em prática.
As comunhões entre vocês, conosco lá em cima, e com outras consciências,
seja uma árvore, como lhes ensinou Snow, seja com o Sol, com um cometa, com o
que quiserem, têm apenas uma única, eu diria, ambição, não é uma ambição,
apenas uma única verdade: que é a de fazê-los descobrir a realidade da Unidade.
Não, unicamente, no Si, o seu, uma vez que aquele dos outros não existe.
Mas os outros, que não existem tanto como vocês não existem, eles têm, também,
alma e Espírito.
Portanto, é preciso amar, quaisquer que sejam as divergências da
personalidade.
O Amor integra.
O Amor não exclui, jamais.
Assim que haja exclusão, há falta de Amor, porque há medo, mas tudo isso
nós já desenvolvemos, em muito numerosas reprises.
Simplesmente, a partir de hoje, vocês devem viver isso de maneira, eu
diria, mais percuciente, mais direta.
Ou você vai tomar o golpe de punho na cara que você vai enviar, mas isso
fará mal à pessoa, mas não ao Coração, ou você verá, realmente, o que você É.
Isso faz parte do que a Fonte chamou o Juramento e a Promessa.
Isso faz parte do retorno de Cristo, do retorno de Maria.
Tudo isso é, efetivamente, uma convergência para um ponto preciso, que é
essa Reversão final, eu diria.
Eu aproveito para atrair sua atenção sobre algo de muito importante.
Frequentemente, no curso de nossas trocas, durante todos esses anos e
com diferentes intervenientes, em todo caso, aqueles que misturaram – se vocês
observaram – noções temporais, há os Anciões que, jamais, se vocês olham,
exprimiram algo em relação à sua linearidade do tempo.
Eu frequentemente dei elementos e, frequentemente, vocês se aperceberam
de que esses elementos não estavam, sempre, no lugar aparente em que eles
estavam.
Porque ou vocês não o viviam, ou não viam, naquele momento, as coisas
virem.
Mas aí, eu os remeto ao ensinamento o mais importante que é: a Fé, a
Esperança e a Caridade.
Não na expectativa de algo, mas será que sua Fé foi abalada por algo que
aconteceu exteriormente ou não?
Será que você deu meia-volta quando constatou que a coisa que estava
escrita não aconteceu?
O que você fez naquele momento?
Você perseverou no que você É, em verdade?
Você saiu, justamente, dessa linearidade do tempo, ou você se afundou na
linearidade do tempo, para recusar o que está aí, agora?
Então, não é, tampouco, a história da cenoura e da vara.
É, verdadeiramente, o princípio da Fé, da Esperança e da Caridade.
Porque vocês sabem, muito bem, que aquele que descobre e vive o Si, o
que ele tem a fazer se acontece isso ou aquilo na vida exterior ou na vida dita
manifestada?
Mas, agora, tudo isso é do passado (entre aspas).
Portanto, isso quer dizer que está morto porque, aí, agora, é a
convergência.
E essa convergência, talvez, vocês a vivem, ela se situa em todos os
níveis de seu ser, de suas células, da família e da sociedade, dos países e da
Terra inteira, e desse Sistema Solar, em sua totalidade.
Vocês estão nesse momento de convergência.
Quem diz convergência diz agrupamento.
Quem diz agrupamento diz unificação.
Quem diz unificação diz passagem pelo buraco da agulha.
Ninguém pode penetrar o Reino do Pai se não volta a tornar-se como uma
criança.
Será que uma criança tem algum julgamento sobre quem quer que seja?
Cabe a você decidir.
Aí está o que eu queria acrescentar a essa questão.
Vocês têm outras questões?
Não há outras questões. Nós lhes agradecemos.
Então, vamos ver.
Está ótimo, há cada vez menos questões.
É perfeito assim.
Então, eu expliquei, por diferentes Canais, nesses dez últimos dias,
certo número de eventos.
Há Maria, que lhes falou, há Irmã Ivone-Aimée (ndr: Yvonne-Aimée de
Malestroit) também, que exprimiram coisas.
Há o antigo Comandante (ndr: Orionis) que veio, também, exprimir-se.
O importante, agora, é, fazendo esse retorno ao Si, impulsionado pelo
último impulso de Cristo, eu lhes digo, é fazer uma limpeza.
Mas fazer a limpeza, isso não quer dizer «ops, tenho uma sombra aqui;
ops, tenho esse sofrimento do passado».
Não, é ver tudo isso, acolher tudo isso no Coração-Cristo, porque tudo
isso, como lhes disse Cristo, será definitivamente queimado, consumido pelo
Fogo do Amor.
Mas, para isso, é preciso ver.
É preciso aceitar ver-se.
Não há erro, mesmo aquele que entraria na raiva, hoje, ou que
manifestaria um princípio de divisão, continuaria a exprimir o próprio sofrimento
interior.
E, se ele vê desse modo, você não tem nem que condenar, nem julgar, mas
acolher o conjunto em seu Coração.
Seu Coração é suficientemente grande para acolher o conjunto da criação,
o conjunto de problemas, o conjunto de maus rapazes.
Vocês os têm visto.
Uma vez que vocês os tenham visto, o que fazem?
Vocês os põem de lado?
Não, vocês os transmutam, não por um desejo da vontade, mas pelo
Amor-Cristo.
Aí está o que vocês não têm que realizar, fazer, mas Ser, e isso se faz
sozinho.
É uma dinâmica que inclui, também, o vai-e-vem do Amor.
O Amor é uma respiração.
É um Fogo ardente que se revela, que respira, que vive.
É o que vocês São.
A Vida não pode excluir a vida.
Caso contrário, ela não é mais a Vida, ela é o confinamento.
Vocês têm, agora, suficientemente, bases, Vibrações, transformações,
consciência para ser isso, inteiramente.
Vocês são ajudados nisso.
Há Maria, Há Cristo, há nós.
Há seu Coração que vocês encontraram.
Vocês têm a Onda de Vida que os liberou, o Manto Mariano.
Por que é que, quando vocês vivem isso, quereriam, ainda, separar e
dividir ou tirar o que quer que fosse?
Se você faz a experiência de um mau rapaz que vem vê-lo, mesmo o chefe
dos maus rapazes, o que é que você quer que ele lhe faça?
O que podem os grandes maus rapazes contra o Amor?
Mas nada, absolutamente, uma vez que o Amor é indestrutível.
O que é destrutível é sua própria resistência ao Amor.
E ela se apresentará, sempre, a vocês, em sua vida, sobretudo agora.
Colocar-se-á diante do nariz o que vem bloquear seu Amor.
Isso não é um julgamento, não é uma condenação.
Basta, apenas, vê-lo, aquiescer, acolhê-lo.
E os frutos serão inumeráveis, porque a Graça ser-lhes-á restituída aos
cêntuplos.
Amem, amem, acima de tudo.
Não como uma vontade de projetar um amor humano, passional ou pessoal,
mas amem como o Amor ama, ou seja, acolhendo, vivificando, não rejeitando.
Isso não é um desafio, mas será sua experiência de todos os dias.
Porque vocês veem, efetivamente, o humano, mesmo o humano que é o mais,
como vocês dizem, no ego, que está no «eu, eu, eu», nas posses, quer sejam
materiais, afetivas, sociais ou outras.
Assim que acontece a ele um evento traumático, no qual o equilíbrio anterior
é rompido, há esses seres que se voltam para o Amor, porque o Amor está
inscrito no humano, mesmo se ele não transpareça e mesmo se o comportamento
possa, por vezes, ser diametralmente ao oposto.
Nós todos temos dito: o medo ou o Amor.
Não pode ser de outro modo.
Se lhes parece faltar Amor no que vocês recebem de alguém ou em uma
relação, coloquem-se a questão de seu Amor a si.
Porque aquele que, realmente, vive Cristo, é claro que pode resmungar, é
claro que pode dar bofetadas, mas será que isso perturba o Amor que ele emite,
no momento em que ele dá a bofetada?
Absolutamente não.
É sempre o ego que reagirá.
Mas aquele que está no acolhimento do Amor, jamais – mesmo se, no
momento, isso possa ser violento – jamais poderá desviá-los do que vocês São.
Aí está.
Aprendam a ser – como diriam nossos amigos do Oriente – seu próprio
guru, seu próprio Mestre.
Como eu lhes disse, em meu tempo, falava-se de Mestre, hoje vocês são
todos Mestres, mas não no sentido de uma superioridade ou da aquisição de um
conhecimento esotérico, energético, espiritual, mas na pureza do Coração.
Aí está o desafio de hoje, durante esses tempos muito curtos, antes da
grande convulsão.
Aí está e, sobre isso, se vocês não têm outras questões... um último
giro...
Bem, ótimo!
Então, eu lhes transmito todas as minhas bênçãos e lembrem-se de que,
qualquer que seja a intensidade do que vocês vivem, entre si, mas também,
conosco e entre nós, deixem vir.
Se você está no Silêncio, se fica tranquilo, se permanece humilde, se
não procura intelectualizar-se, pôr palavras, você verá que estará nessa
comunhão.
E, nessa comunhão, como foi dito, também, por Maria, o importante é a
própria comunhão.
Não é o que você vai ferver, depois, em seu cérebro, para aí encontrar
um significado, um sentido.
É, verdadeiramente, para viver isso.
Porque, nessa comunhão, encontra-se tudo.
Aí está o que vem fazer Cristo.
Ele vem desposá-lo, como Maria, como nós todos, como vocês, entre si.
Reagrupem-se, não, talvez, fisicamente.
Reúnam-se, não, talvez, fisicamente, porque há Irmãos e Irmãs que estão
do outro lado do oceano, mas comunguem com eles.
O que isso quer dizer, comungar?
Então, a um dado momento, a um dado momento do passado, era, talvez,
telefonar-se, para portar a atenção e a consciência no mesmo momento.
Mas, hoje, quando você sai do tempo, se há alguém que o traiu, que lhe
fez mal, hoje, ontem, em outra vida, ponha-o em seu Coração, na Graça porque,
quando você põe algo na Graça, você queima todos os laços que o mantinha
prisioneiro, porque o ressentimento é um carma, como vocês dizem.
A Graça põe fim ao carma.
E a Graça é o amor, ou seja, acolher a totalidade do criado e do
incriado em seu Coração.
Há lugar, amplamente, para isso e, mesmo, para bem mais.
Aí está, caros amigos, eu lhes transmito todo o meu Amor e eu lhes digo,
não mais como eu dizia antes, «boa vibe», em francês, «boas vibrações», se
preferem, em inglês.
Eu lhes digo, agora: boa Graça!
Instalem-se nessa Graça.
O que é que vocês esperam?
De que vocês têm medo?
Vocês são, cada vez mais, chamados à Luz.
E vocês sabem muito bem que,quando desaparecem na Luz, quer vocês
estejam na Existência ou na Infinita Presença, ou no Absoluto, quando vocês
voltam e re-aterrissam, vocês estão, plenamente, aqui, e veem os frutos disso.
Se vocês resistem é que ficarão mal.
Apoiem-se em nós.
Apoiem-se em seu Coração.
Apoiem-se em todos os Irmãos e as Irmãs.
E, sobretudo, mesmo, apoiem-se em seus inimigos, não para pisar neles,
mas para pô-los no mesmo nível que vocês, na Graça.
Aí está o que eu tinha a dizer.
E agora, eu lhes digo: Divirtam-se muito e até breve!
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