As Águias de Altair
As Águias de Altair saúdam-nos, irmãos e irmãs na humanidade.
Nós vimos convidá-los ao Vôo, convidá-los à Graça e à Liberdade.
Nós os convidamos à Leveza e ao Vôo no coração de sua natureza profunda.
Inúmeros de vocês encontram, em seu caminho, plumas.
Pouco importa a cor nem a forma, são, geralmente, pequenos sinais de
Amor, da Graça que lhes são enviados, por nós mesmos, para convidá-los a
reencontrar-se mais e a mergulhar no coração de si mesmos.
Queridos filhos, os irmãos do Ar saúdam-nos e estão muito ativos, nesse
momento, para limpar tudo o que há a limpar.
Então, acolham-nos em seu coração, reencontrem-nos em seu centro, esse
Centro comum que é apenas Silêncio, Leveza e Contentamento.
Nós os convidamos à Quietude, uma Quietude infinita.
Na natureza, na montanha ou no campo ou, ainda, no mar, aproveitem desses
momentos para deixar o Ar limpá-los, inundá-los, levá-los para o Amor, até essa
Leveza que é o que vocês são, em Verdade.
Nós os convidamos, queridos irmãos, queridas irmãs, à Evidência do
Silêncio, no coração do Elemento Ar que é pleno, Plenitude, e que tem tanto a
dizer-lhes, não com palavras, mas com muito Amor, Liberdade.
Voltem a tocar isso, permitam isso.
Permitam, alguns instantes, que nós os toquemos com nossas plumas
abençoadas, com nossas asas imaculadas e sejam, antes de apagar-se.
Nós vimos acariciar seu Coração.
(Silêncio – Comunhão – Dissolução)
Imlatèn Enùavèn…
Um Silêncio imaculado está aí, por toda a parte, em vocês e ao seu
redor; vocês fazem parte desse Silêncio, dessa Abundância de Amor e de
Suavidade.
Vocês são Carícia e Verdade, até ao ínfimo de suas células, cada membro
de seu corpo é Contentamento e Silêncio.
Esqueçam-se, alguns instantes, dos limites de seu corpo; esqueçam-se de
sua carne, e penetrem o íntimo da Imensidade, aí, onde vocês sempre foram, o
que vocês jamais deixaram de Ser.
O Sopro do Um e do Absoluto vem tocá-los, vem penetrar, vem transbordar
de toda parte.
Deixem-no retomar todo o Lugar, deixem-se reencontrar-se.
(Silêncio…)
O que dizer? As palavras são tão pouco em comparação com a Verdade que
vocês são, que nós somos, e que retoma todo o lugar, dia a dia...
Nós não temos o hábito de utilizar esse vocábulo, porque somos seres de
Eternidade e de Graça.
As palavras, nos planos nos quais estamos, diríamos, as palavras não
teriam sentido algum, elas não nos têm qualquer utilidade.
Nós os convidamos a essa Evidência, como à Dança, a Dança de corações, a
dança do Calor, não do corpo, mas de nosso Coração UM, porque nada mais há.
Fiquem tranquilos e imóveis.
Reencontrem esse Centro.
A roda gira tão rapidamente que, se vocês não recuperam o Centro Eterno,
vocês podem cair.
E, mesmo se cair seja uma ilusão, nesse mundo, hoje, é importante
permanecer vigilante.
É uma vigilância do Coração, e que o Ar pode levá-los.
Sim, vocês são a Leveza.
A Graça faz com que tudo evapore: todas as ilusões, todos os medos, as
resistências, todo esse sonho, esse pesadelo que vocês criaram é, atualmente,
dissolvido, ele evapora, então, não resistam, não resistam à dança, ao transe
universal, ao Amor Eterno.
Não há alternativa.
Como resistir a isso?
Como resistir à Paz que volta, cada vez mais, que vem, novamente, colar
em sua pele, até certo ponto, para que tudo o que vocês creem ser, essa
identidade, evapore, exploda, em uma explosão de Amor.
Nós os Amamos, em Verdade e em Unidade.
Seus irmãos do Ar, as Águias de Altair saúdam-nos e acompanham-nos.
Até sempre, Brémisskayàn, para o Baile Eterno.
Os Anjos e as Estrelas.
A ronda dos Anjos saúda-os, igualmente, hoje, nesse instante específico
em que nós os abraçamos, em que os cobrimos com toda a nossa ternura, todo o
nosso acompanhamento.
Seu caminho termina, hoje, em uma explosão de Beleza e de Graça.
Sim, tudo desaparece.
Não há mais caminho, vocês se apercebem disso, há apenas o Instante,
para além de todo instante, há o Eterno, seu Contentamento.
Não há qualquer palavra.
Então, o que podemos dizer-lhes, hoje?
Bem, Vivam plenamente!
Sejam a Vida que flui em tudo e por toda a parte, porque tudo é Vida!
Abram bem seu Coração e repousem nos braços do Amor, em nossos braços de
Amor, nesse Coração unificado e eterno.
Porque nós apenas somos vocês mesmos.
É tempo de abrir os olhos, os olhos do Amor e da Verdade.
Nós acompanhamos seus Renascimentos e contemplamos essas eclosões de
seus corpos de Eternidade, nós contemplamos seu despertar, como parteiras, se
se pode dizer, que velam por seu Renascimento em seus corpos de Glória, seus
corpos de Fogo e de Amor.
Tudo está concluído e operacional.
Estejam, portanto, na paz, e prossigam, na quietude, no coração do
Coração.
Parem toda inutilidade desse mundo e concluam o ciclo, recuperando o
Centro, longe de todo alarido desse mundo.
Esse é nosso pedido e, aí, vocês podem, agora e já, preparar-se para
nosso próximo encontro de Amor e de Silêncio.
As palavras afastam-nos, sempre, de sua Verdade; as projeções e as
imagens afastam-nos, sempre, do que vocês são.
(Comunhão)
Nós os embalamos com ternura, e as Estrelas juntam-se a esse Coração,
nesses instantes.
Com todo o nosso Amor.
Até sempre, Brémisskayàn, nós os abençoamos e saudamos, nós,
que somos vocês.
Myriam de Magdala e Cristo
Meus queridos filhos de Amor, queridos amigos, como meu coração está em
alegria por oferecer-lhes minhas palavras, hoje, minha Vibração e minha
Presença!
Eu sou Myriam de Magdala, e eu venho saudá-los.
Recebam toda a minha ternura de irmã e de Mãe, conjunta à nossa Mãe
Maria, que deposita sobre vocês toda a magia do Manto Azul da Graça.
Manto que eu usei à época em que eu vim a esse mundo em um corpo de
carne, e com o qual eu pude acompanhar Cristo, esse homem, esse irmão e,
sobretudo, com o qual eu pude Reencontrar o Cristo que nós somos, cada um, cada
uma.
Sim, eu venho com Alegria, não ensinar-lhes, mas convidá-los ao Amor, ao
Amor-Cristo que temos, há tanto tempo, há mais de dois mil anos, instalado
sobre a Terra, sobre esse mundo que é, hoje, um berço.
Um novo filho, o Amor-Cristo, manifestado no coração de uma nova Terra,
de um novo mundo que está prestes a nascer.
Vocês vivem – e nós vivemos – totalmente unificados em si, por esse
mesmo Coração, esse Renascimento, esse mergulho na Verdade.
Quanta Graça!
Vocês sabem, à época em que eu andei sobre esse mundo, ao lado de meu
bem amado que, hoje, eu plenamente reconheci e integrei, reintegrei, os tempos
eram bem diferentes, e as coisas não eram tão simples.
Hoje, tudo lhes é dado.
Tudo lhes é dado em um impulso de Amor que é Evidência, que é Doação
total do Eterno.
É o que vocês são.
Recebam essa doação preciosa porque, como vocês poderiam negligenciar o
que procuram há tanto tempo e do que vocês estão separados, isolados?
Eu Sou Cristo, em Verdade e em Unidade, e em minha doce esposa e irmã,
que poderia ser cada um, cada uma de vocês, eu venho saudá-los.
Meu filho, o Amor estende-lhe os braços, você é Aquela, você é Aquele,
Você é a própria Evidência.
Tudo está aí, tudo é Simplicidade e Alegria.
O que você espera, o que você espera, ainda, para deixar-me inundá-lo
com meu Amor, com minha Graça?
Abandone os medos, deixe-os deslizar nesse rio de Amor que flui em Você,
em Nós, e deixe a Graça aliviá-lo e restituí-lo ao que você é.
Você não teme absolutamente nada.
Só o ego tem medo e, no entanto, ele nada é em face do que Eu Sou, do
que Você É.
Meu filho, você não vê a Evidência?
Reencontre sua Eternidade.
E tudo está aí para facilitar-lhe a tarefa, essa tarefa que é,
unicamente, ficar tranquilo, na Paz e no Silêncio.
Eu o abençôo e abraço-o com muita Suavidade, muito Amor, a cada dia, a
cada instante.
O Fogo devorador espalha-se, tal um perfume que perfuma tudo o que é.
Eu o Amo, meu filho, meu Eterno, minha bem amada, meu bem amado.
Eu venho, eu estou aí, eu sou o que você é, de toda a Eternidade.
Reencontre seu direito divino que é a Eternidade, que é mais do que um
direito, uma Evidência.
Nada mais há, apenas isso.
Eu os saúdo na Eternidade de nosso Coração unificado, e permaneço
firmemente estabelecido em cada um, sobre esta Terra, para abrasá-los,
incendiar tudo, até o último embalsamento.
QUE ASSIM SEJA! E ASSIM É!
Myriam de Magdala volta, unida em Maria, nossa Mãe, para abraçá-los e
para comungar.
(comunhão – beijo divino)
Gostaria, com minhas irmãs as Estrelas, de convidá-los a Suavidade, essa
Suavidade que era a minha, à época que continua minha, hoje, que é sua,
igualmente.
É com alegria e delicadeza que eu deposito um beijo em cada um de vocês,
em seu coração de filho, e eu os restituo à Verdade.
Esqueçam-se de todo o seu passado, esse passado do astral, esse passado
matricial, tudo o que faz parte do cenário, e mergulhem no coração da Vida,
porque eu sou a Vida, eu sou a Onda que os imola com Suavidade, eu sou o rio de
Amor que penetra suas células, que os convida a desaparecer.
Tudo é apagado, atualizem isso, marquem isso em sua consciência,
restabeleçam a boa ordem das coisas e revertam-se, deixando-se convidar à dança
de Cristo, ao baile Eterno.
Eu sou o que você é.
Myriam, nesse dia de festa, convida-os à Verdadeira Festa, aquela do
Amor, aquela da Verdade.
A cada um, agora, encontrar sua Liberdade.
A cada um, agora, concluir, em consciência, o que foi começado.
Tudo está aí.
Nós estamos aí, em vocês, mais do que nunca, para esse vínculo contínuo.
Por favor, acolham, hoje, todo o meu Amor e todas as efusões que são
enviadas ao seu Coração de Amor.
Você não é mais esse filho perdido, esse papel apaga-se.
Deixe-o, portanto, apagar-se, e reverta-se, em sua Morada, aí está a
única Verdade, a única coisa a fazer.
Eu venho do Céu e eu sou seu Céu.
Eu venho do Mar e eu sou a Mãe.
Eu venho do Fogo e eu sou Fogo de Amor.
Eu venho da Terra e levo-os com todo o meu Amor.
Eu nada mais sou do que você é, e cada olhar que você coloca, você o
coloca sobre mim, você o coloca sobre si.
A Verdade e o Amor estão por toda a parte onde você está, por toda a
parte onde seu olhar coloca-se.
Veja essa Evidência, meu filho, meu amor, e deixe de girar como um
catavento, pare e deguste, alguns instantes, a Delícia da Imobilidade, desse
Silêncio que dança e que é pleno, pleno de você, pleno de mim, pleno de tudo o
que nós somos.
As Estrelas e eu mesma abraçamos vocês.
Tanto Amor é, aí, oferecido, espalhado!
Tanto Amor É!
Ousem vê-lo, ousem senti-lo, ousem voltar-se para Ele, ousem fundir-se
n’Ele.
Para isso, basta, simplesmente, apagar-se.
É uma pequena morte, mas não uma morte total.
É um Renascimento, um Reconhecimento.
Eu me inclino diante de vocês, recebam toda a Graça do Eterno.
Eu os Amo.
Eu sou, além de Myriam, o que vocês são.
Nada mais é importante.
Até já, a cada instante, em vocês, em nós, aqui e por toda a parte.
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