Eu sou ANAEL Arcanjo.
Eu tenho o prazer de
acompanhá-los neste espaço de Meditação Vibral.
Na semana passada, URIEL
mostrou-lhes o Silêncio.
Eu venho, quanto a mim,
falar-lhes do Amor.
O Amor que emerge do Silêncio,
o Amor vindo preencher toda a sua Criação.
Eu lhes peço, para começar,
para esquecerem tudo o que vocês pensam saber do Amor, a fim de acolherem o que
eu tenho para lhes apresentar.
Comecemos por um espaço de
Comunhão...
... Silêncio ... Comunhão ...
Quando vocês derem o lugar,
quando vocês desaparecerem da pessoa, então aparece o Amor, vindo de todos os
lados, além mesmo do seu Universo, atravessando-os e se deslocando em todas as
direções.
O Amor é o que permanece como
única experiência quando vocês baixaram as armas, quando vocês abandonaram a
pessoa.
É a Dança do um para o Um.
O seu percurso sobre este
mundo torna-se então a Alegria, o êxtase de ser percorrido pelo Amor.
Naquele momento, vocês sabem:
o Amor não pode ser dirigido, mesmo tentando ali incluir todo o Universo.
Se vocês procurarem dirigir o
Amor, então vocês o destroem.
Aproveitemos o tempo para
sentir o Amor chegar de todas as partes, penetrar cada uma das células do seu
corpo, levar ali a Alegria...
... Silêncio ...
Sintam que o Amor os
transpassa e continua o seu caminho sem qualquer alteração, sem qualquer
intervenção da parte de vocês.
Qualquer intervenção seria
apenas um desvio do Amor.
... Silêncio ...
Eu me apresento a vocês a fim
de nos banharmos mutuamente no nosso Amor...
... Silêncio ...
Compreendam, se isso for
necessário, que o Amor é a única razão da sua experiência sobre este mundo, não
para desenvolver o Amor, não para amplificá-lo, ainda menos para descobri-lo,
mas unicamente para vivê-lo.
O Amor está aí, em cada um dos
seus passos, em cada silêncio, como em cada palavra.
Não há necessidade de procurar
o Amor, porque, do mesmo modo que a sua natureza se revela a vocês quando a
personalidade e toda a noção do “eu” desaparecem, o Amor surge como evidência
quando a Eternidade aparece para vocês.
Então, vocês podem dançar,
vocês podem percorrer este mundo, levados pela Alegria além de qualquer
palavra.
Quando vocês julgam, é o Amor
que vocês estão julgando, é o Amor que vocês estão condenando, é o Amor que
vocês estão destruindo, porque o Amor não se importa com os seus movimentos
sobre este mundo: ele o percorre, ele os percorre, de qualquer maneira.
Então, juntos, unamo-nos ao Um
e deixemos emergir o Amor...
... Silêncio ...
Sintam como cada espaço do que
vocês são e como cada espaço do seu corpo cria o Amor...
... Silêncio ...
Então, vocês compreendem que
nada há para compreender sobre este mundo, nada há para compreender seja onde for.
Vocês apenas tem que viver o
que é para viver, e o porquê se apaga sozinho, dando o espaço para o Amor.
Juntos, enterremos agora todos
os desejos, toda a ambição de compreensão...
Sem procurar compreensão, sem
procurar justiça, julgamento...
Vocês estão prontos para ser
como uma folha ao vento?
Cabe a vocês deixar-se
embalar, cabe a vocês deixar-se guiar, sem nada compreender, vivendo
simplesmente o Amor.
Aproveitemos agora o tempo
para sentir a Dança do Amor no Silêncio...
... Silêncio ...
Quando vocês não são mais nada
sobre este mundo, aparece a sua grandeza em meio à Eternidade e a todos os
presentes que vão junto.
Os seus ornamentos são o Amor,
a Alegria, a felicidade, o êxtase, e muito mais ainda, porque nenhuma palavra
jamais poderá descrever, nem o que vocês são, nem o que beneficia vocês quando
vocês tiverem se juntado à sua Eternidade.
Não há mais que esperar, não
há mais que trabalhar, vocês apenas têm que capitular para abrir a porta da sua
Eternidade.
Se vocês estiverem se perguntando
como se render, há simplesmente que cessar a procura pelo “como?”.
Está aí, queridos Senhores da
Luz, o que eu vim compartilhar com vocês esta noite.
Tudo lhes foi dito e repetido,
eu venho então simplesmente fazer ressoar novamente, nas suas estruturas, o
nosso apelo, o apelo da Luz Una, aí onde tudo é Amor, aí onde nós não podemos
nos impedir de amar todos vocês em meio à sua Eternidade, à sua humanidade.
Se nós não podemos impedir-nos
de amá-los, é simplesmente porque isso corresponde ao que nós somos, assim como
isso corresponde ao que vocês são.
Eu os saúdo, e eu lhes digo
até cada instante em meio ao Amor do Um.
Até logo.
Eu sou folhas ao vento.
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